tag:blogger.com,1999:blog-54709666592155248212024-02-19T04:19:39.168+00:00Momentos de 'Poesia'Rita Aiagarimhttp://www.blogger.com/profile/00024392656541059406noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-5470966659215524821.post-51067067985634847442008-11-07T00:33:00.004+00:002008-11-07T00:38:27.702+00:00Noite<div align="left"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPDAmnA1dfX3mRoadSzn7xzHsTk8GsKzKzsi9LHvEOjG-piS170zVuChGJdEA3tszLi0-dL2s8lFtyj243spnS8noLXbTTb8rXPZq-cNMsYJL97yka8hu9DN0fnxZNok80RLpdozv-0Zi0/s1600-h/20060428113335_a_noite_e_o_dia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5265708054432290290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 134px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPDAmnA1dfX3mRoadSzn7xzHsTk8GsKzKzsi9LHvEOjG-piS170zVuChGJdEA3tszLi0-dL2s8lFtyj243spnS8noLXbTTb8rXPZq-cNMsYJL97yka8hu9DN0fnxZNok80RLpdozv-0Zi0/s200/20060428113335_a_noite_e_o_dia.jpg" border="0" /></a><br /><div align="left"><span style="color:#333333;"><em>Pela noite perdem-se mágoas</em></span></div><span style="color:#333333;"><em>Pela noite perdem-se razões</em></span><br /><span style="color:#333333;"><em>Perdem-se lágrimas</em></span><br /><span style="color:#333333;"><em>Perdem-se ilusões</em></span><br /><span style="color:#333333;"><em>E alguem nos diz</em></span><br /><span style="color:#333333;"><em>Poisa um pouco na minha mão</em></span><br /><span style="color:#333333;"><em>Não vás embora não, hoje não...!</em></span> </div>Rita Aiagarimhttp://www.blogger.com/profile/00024392656541059406noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5470966659215524821.post-17172294388728299182008-11-06T16:46:00.001+00:002008-11-06T16:48:02.242+00:00Ira<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fIlKajc6ng09RS0YFD7m3kWIrsPNmpk5IUqh7UemiXkitkeWURmRG05Y5vFhQUlWif2A0zcVZLQagJ-V4a8czHM6nxtqaRaW4CG4zOsR9qpNQS20baCmEZj9tvyvwSVo3Y34jV_1WYEW/s1600-h/Images%255Cgritar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5265587222042005954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 263px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fIlKajc6ng09RS0YFD7m3kWIrsPNmpk5IUqh7UemiXkitkeWURmRG05Y5vFhQUlWif2A0zcVZLQagJ-V4a8czHM6nxtqaRaW4CG4zOsR9qpNQS20baCmEZj9tvyvwSVo3Y34jV_1WYEW/s320/Images%255Cgritar.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-size:85%;color:#999999;">Sempre quis acreditar<br />Que o tempo parava<br />E que ao mudar o sonho<br />Nada do que era se reparava<br /><br />Atrás de todos os loucos sonhos<br />Não havia maneira de o pronunciar<br />De lá chegar ou pedir para ser<br />De subir a ponte e permanecer<br /><br />Não havia maneira<br />Não há maneira…<br /><br />Era louco, era podre e ardor<br />Doía e consumia-me o sangue das veias<br />Era uma metáfora que me corrompia a alma<br />O veneno do seu ódio, da maneira de ser<br /><br />Era álcool que bebia em cada copo com água<br />Embriagado de tanto detestar o seu ser<br />Adorado por gente manchada de ira<br />Por todo o consumo de sangue e de padecimento<br /><br />Bebi rios de lágrimas com vanglória<br />Terá sido o único momento verdadeiro<br />Depois de tantas flechas nas costas<br />De tanto veneno nas veias<br />A minha alma cedeu<br />Subiu e elevou-se para lá de ti<br /><br />Os rios secaram, a ira apunhalou-me no cardo<br />Vezes e vezes sem conta<br />Morria de tanto gritar sem voz, sem vida<br />E a tinta que me mordia as mãos foi secando<br /><br />Porque<br />Não havia maneira<br />Não há maneira…<br /><br />Eras ira em mim<br />E eu, em ti.<br /><br /></span></div>Rita Aiagarimhttp://www.blogger.com/profile/00024392656541059406noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5470966659215524821.post-15342090441572629562008-11-06T14:35:00.002+00:002008-11-06T15:34:09.578+00:00Poema I<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9sKEVzzZ2IfFIvt6QlNIV1gYaMLX5V43MRMdv1glUIXzwMKjU3Mpg29OZK8dOEV5mz9k2uY35gbWcINV4kRO6eW8q9iTl2iUzKaog2Yv2ubQSKwjNMFNWTulnWLLU-9NqTX3J4AQ_mgmr/s1600-h/y1poFQYfieW6IR0UhuqHU_MRHPomw1wDO9W5UaSu8dy92FrWpslWRGhL6jo3PiXbVf_KodXyGa0A9s.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5265568231177753762" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 140px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9sKEVzzZ2IfFIvt6QlNIV1gYaMLX5V43MRMdv1glUIXzwMKjU3Mpg29OZK8dOEV5mz9k2uY35gbWcINV4kRO6eW8q9iTl2iUzKaog2Yv2ubQSKwjNMFNWTulnWLLU-9NqTX3J4AQ_mgmr/s200/y1poFQYfieW6IR0UhuqHU_MRHPomw1wDO9W5UaSu8dy92FrWpslWRGhL6jo3PiXbVf_KodXyGa0A9s.jpg" border="0" /></a><br /><div align="left"><span style="color:#ff6666;"><span style="font-size:85%;"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-family:georgia;">Navego sem o vento<br />Nele vaga por mim mesma<br />E o que vejo é o cinzento</span><br /></span><br />Parte de mim não existe mais<br />Sentada aqui de olhos fechados<br />De punhos cerrados<br />Joelhos no chão<br />Oiço o lento pingar do ácido da razão<br /><br />Grito, grito, grito<br />Uma dor que me consome de dia<br />Uma lágrima que me devora a noite<br />Um respirar apertado que sufoca<br />Um vazio de não poder dizer toca-me<br /><br />Tenho a boca seca<br />Os olhos molhados<br />Um olhar que me assusta quando me olho<br />Porque chegaste?<br />Porque mataste?<br />Porque fugiste?<br />Porque rasgaste?<br /><br />Em mim os dias são noites<br />As noites são abismos<br />Os abismos depressão<br />A depressão os meus torpores<br />E torpores a minha morte<br />A morte que aos poucos me sinto entregar<br /><br />Com um respirar cada vez mais lento<br />Continuo a navegar<br />Sinto o embalar das ondas<br />O vento que me fustiga<br />O sol que me arde a face<br />Mas eu tenho um frio<br />Um frio que me arrefece<br />Oh meu amor…<br /><br />Se um dia me encontrarem<br />Aqui estendida<br />Com um sorriso nesta boca seca<br />Com este teu cardo estampado no corpo<br />Saberão o porquê<br />Todos eles sentiram o mesmo<br />Somos todos<br />Todos eles<br /><br />E em mim todos estes devaneios<br />Todos estes segredos<br />Enquanto olho uma ultima vez para o sol<br />Rio a gritar,<br />Choro,<br />Parto,<br />Rasgo,<br />Seco,<br />Grito,<br />Morro,<br />Ah se ao menos me ouvisses…</span><br /></div></span></span>Rita Aiagarimhttp://www.blogger.com/profile/00024392656541059406noreply@blogger.com1